quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

"Música Antiga" e "Performance Histórica"

Performance Histórica

A área de Performance Histórica trabalha questões ligadas à “Música Antiga”. Antes de mais nada é necessário conhecer as duas definições, distintas, porém relacionadas entre si, de “Música Antiga”.
A primeira definição é baseada em um período histórico, ou seja, é a música da Idade Média, Renascimento e Barroco, pelo fato de que não existe uma tradição contínua de execução. Em outras palavras, tal música parou de ser executada depois de sua época e precisou ser revivida em nossa própria era. Até meados do século XIX, tanto público, como músicos, raramente se interessavam por outra música que não fosse aquela produzida naqueles dias. Assim, após alguns anos de execução, a maioria das obras normalmente caía no esquecimento.
No início do século passado, mais precisamente por volta de 1930 surgiu, inicialmente na Europa, grande interesse pela performance musical histórica, onde as formas interpretativas foram repensadas e pesquisadas de acordo com a época e a origem das composições. A música do Renascimento e da Idade Média incita o intérprete a atuar como um verdadeiro arqueólogo, buscando através de outras fontes, como iconografia e relatórios de época, dados que permita reconstruir a forma como esta música era realizada.
A segunda grande definição de "Música Antiga" é o aspecto da performance. Isto é um tanto susceptível, mas o fato significativo é o desejo de recriar (executar) a música de uma época em particular com suas sonoridades e seus tratos estilísticos, incluindo-se também aí a música dos períodos Clássico e Romântico; uma vez que é um objetivo comum, realmente envolve muitas conjecturas e depende fundamentalmente da intuição do músico moderno no topo do trabalho de musicólogo. Essa abordagem, chamada por muitos de Performance Historicamente Informada (PHI), freqüentemente reside no uso de instrumentos "autênticos" (instrumentos originais ou cópias). Assim, a PHI pode ser aplicada a praticamente qualquer música. Dentro deste movimento chamado "Música Antiga", uma corrente denominada "Autêntica", defende a execução musical em instrumentos, réplicas de época, tornando-se uma especialidade com cada vez mais adeptos. Um exemplo dessa corrente é a Sociedade de Instrumentos Antigos de Paris, que jamais deixou de executar música com instrumentos originais ou cópias dos mesmos.
O fato da PHI nos revelar uma época distante, repleta de diferentes sonoridades, exerce grande fascínio, tanto sobre músicos como público, que cresce a cada dia. Um fator bastante importante é que, a busca por documentos antigos, como peças, manuais e tratados, nos abrem novas portas para a interpretação da música, principalmente daquelas a qual não tivemos contato.

Fonte: http://www.conservatoriodetatui.org.br/cursos.php?id=3

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Breve história do casamento


O primeiro esboço de casamento aparece sob o Império romano. O homem levava (simbolicamente) a jovem filha desejada. O rapto tornava-se matrimônio de fato ao cabo de um ano de cohabitação, a menos que a jovem se ausentasse por três noites seguidas. O cristianismo estabeleceu um rito, dote, dom de um anel, presença do pai, mas não ainda a do padre. A Igreja faz do matrimônio um sacramento em 1215, no concílio de Latrão, e o torna indissolúvel. A publicação do anúncio do casamento é obrigatória, assim como o consentimento livre e público dos esposos. Desde o século XVI, o casamento é celebrado diante do padre e testemunhas, e cônjuges devem assinar um registro. A Igreja perde o seu monopólio com o advento da Revolução Francesa, que instaura, em 1792, o casamento civil.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Kalenda Maya e a música para casamento


O grupo Kalenda Maya teve origem a partir de uma proposta de pesquisa e prática de um repertório musical dos séculos XVI, XVII e XVIII, dos períodos renascentista e barroco da História da Música Ocidental. Seus integrantes são musicistas formados em universidades públicas e escolas de música de São Paulo (EMESP, EMMSP, Fundação das Artes de São Caetano do Sul), profissionais que tiveram como mestres os principais expoentes da Música Antiga no Brasil (Marília Vargas, Mônica Lucas, Bernardo Toledo Piza, Cesar Villavicencio e Ricardo Kanji, Natalia Chain, Alexandre Pimenta, Marília Macedo, Eduardo Klein e outros). A pesquisa de repertório e o estudo da interpretação historicamente orientada foi o fator de agregação do núcleo original do grupo, que depois foi expandindo seu interesse, passando dos quintetos para outras formações instrumentais e outros gêneros musicais, como cantatas, concertos e masques, incluindo, inclusive, repertório brasileiro contemporâneo.
Os integrantes do grupo, instrumentistas, regentes, arranjadores, voltaram-se há certo tempo à música do cerimonial de matrimônio, atualmente situação em que a música vocal e instrumental torna a estar presente, refletindo sobre alternativas ao repertório adotado convencionalmente. Eis o porquê da escolha do nome Kalenda Maya: o festejo medieval, que ocorria no início do mês de maio, da primavera européia, em que a comunidade era chamada a participar, cantando e dançando, do rito em comemoração à constante renovação da vida depois da hostilidade do inverno, à alegria de viver e amar. Resgatando os sentidos simbólico e alegórico envolvidos na celebração do matrimônio, o grupo preparou um corpus musical diferenciado, composto por peças que já constituíam seu repertório e outras, de outros períodos, ligadas ao tema do amor e da união religiosa.

domingo, 21 de novembro de 2010

Casamentos e eventos com Música Antiga - Grupo Kalenda Maya!!

Contatos para música antiga em casamentos e festas no Estado de São Paulo:


Veja nas páginas ao lado (à direita superior da tela) nosso REPERTÓRIO e mais informações.

EM BREVE:
Mais detalhes!